11 de abr. de 2014

Resenha: O teorema Katherine


Desculpem a demora por essa resenha! Li esse livro enquanto estava viajando em janeiro e foi meu primeiro contato com matemática depois do fim das aulas. John Green foi um pouco mais abusado nesse livro, chamando um amigo matemático para deixá-lo mais rico (hehe). E, no final das contas, deu até certo. 
Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.

O theorema Katherine conta basicamente a história de Colin, um garoto que só namora Katherines por motivos de: coincidência. Ele jura. Colin é romântico e meio menininha molenga demais. O livro começa com seu décimo nono pé na bunda (logo no começo ele diz que só namorou Katherines e que todas elas terminaram com ele) e ele remoendo o término da única Katherine que amou de verdade. Muita gente abandona esse livro no começo pelo sem tom depressivo. Não largue antes de terminar.




Colin é uma ex-criança-prodígio egocêntrica que tem medo de não ser um gênio. Ele quer ser especial e isso meio que irrita. Tipo, todo mundo. Inclusive quem lê. Mas é o objetivo. E, depois de toda a sua fossa, é convencido pelo melhor (e único) amigo, Hassan, um muçulmano que as vezes não é muito muçulmano, a cair na estrada. Os dois saem no Rabecão de Satã de Colin (vulgo 'seu carro') e acabam parando numa cidade do interior onde supostamente estava o corpo de um arqueduque. Sabe-se lá o que faz alguém parar num lugar desses.
Mas Colin começa a desenvolver um teorema para provar que há algo em comum e previsível entre toda essa história de términos. Ele quer ser o gênio que vai prever relacionamentos baseando-se nos seus desastrosos. E aí que entra a matemática. No desenvolver (e no final), há explicações sobre os cálculos e gráficos. A parte simples, pelo menos. Porque, é, chega uma hora que é impossível entender qualquer coisa por ali. Quer dizer, você não precisa saber nada de matemática para ler o livro! Mas lógico que vai fazer mais sentido e ficar mais completo na sua cabeça se souber.



Além das notas de rodapé incríveis (tem umas sessenta ao longo do livro, e a maioria é humorística - um tipo de rodapé que sempre amei e faz muita falta em um livro), tem também histórias entre alguns capítulos contando mais sobre seu relacionamento com alguma Katherine. Confesso que isso me incomodou (mesmo sendo partes extremamente importantes) e me deixou meio confusa. Leva um tempinho pra você 'pegar o ritmo do livro', e até lá realmente é um saco. Minha expectativa era que os dois amigos ficassem na estrada por muito tempo, e não parasse no primeiro muquifo (#mododefalar) que arranjassem. Mas aconteceram coisas interessantes por lá, e é isso que digo.


Ah, e sobre a capa: achei genial e minimalista. Provavelmente foi por ela (e pelo Green) que comprei.


Considerações finais? Leia se gosta de histórias de nerds tentando ser radicais, notas de rodapé divertidas e John Green. Não leia se não suporta matemática e sotaque escrito. E minha nota final é:

Mas valeu, sim, a pena ler! Quem já leu? O que acharam?

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7 comentários:

  1. Li esse livro há um tempão (ok,li no ano passado,não foi TANTO tempo assim hehe) e confesso que detestei.Não me prendeu nenhum um pouco,tanto é que comecei o livro e só fui continuar uma semana depois,de tão boring que estava.A única coisa que gostei nele foi a capa e as notas de rodapé.

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  2. Quero muuuito esse livro ♥

    http://www.depoisdesonhar.com/

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  3. Li esse livro no final de janeiro, ganhei de aniversário atrasado, e ao contrario de você, entrei no livro rapidinho, também fiz uma resenha. Acho que o que me fez gostar do livro, além do John Green, foi que eu me identifiquei com o Colin em diversos aspectos, algumas coisas me irritaram ao longo do livro, mas nada que me fizesse gostar menos. As notas realmente são otimas!
    beijos!
    http://cheiade-alegria.blogspot.com.br/

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  4. Eu li no ano passado. No começo, fiquei cansada com tanta matemática, sem contar que o nome do garoto é Colin... mas eu fui gostando. Sou uma rara exceção ao ler esse livro, já que ODEIO matemática e foi até divertido (do meio para o fim, claro).

    http://liayaka.blogspot.com.br/ (Visita? É novo ^3^)

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  5. livro lindo beijos
    Estou seguindo aqui, pode retribuir seguindo o meu blog livro-azul.blogspot.com.br ? Um Beijo

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  6. Já vi muitas resenhas em blogs que falavam muito bem do livro ou nem tanto. Ainda não li, mas confesso que por causas das opiniões um pouco negativas me desinteressei, apesar de adorar os livros no John Green. Uma amiga próxima falou que acho o livro bem monótono. Mas vou ler para tirar minhas próprias conclusões. Beijos, sucesso!

    http://andorinhas-de-verao.blogspot.com.br/

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  7. Até agora O Teorema Katherine é o meu favorito do autor, mas ainda falta ler "Quem é vc, Alasca?".
    Te indiquei a tag "O que te diz o livro?" lá no blog :D
    maherimatos.blogspot.com

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